Contos para a Juventude 3 – Contos de Amor

José Soares, regente

|    Concertos para a Juventude

MONTEVERDI
MOZART
TCHAIKOVSKY
BERNSTEIN/J. Mason
Orfeu: Abertura
O rapto do serralho, K. 384: Abertura
Romeu e Julieta: Abertura-Fantasia
West Side Story: Seleções para orquestra

José Soares, regente

Natural de São Paulo, José Soares é Regente Associado da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais desde 2022, tendo sido seu Regente Assistente nas duas temporadas anteriores. Venceu o 19º Concurso Internacional de Regência de Tóquio (2021), recebendo também o prêmio do público. Bacharel em Composição pela Universidade de São Paulo, iniciou-se na música com sua mãe, Ana Yara Campos. Estudou com o maestro Claudio Cruz e teve aulas com Paavo Järvi, Neëme Järvi, Kristjan Järvi e Leonid Grin. Foi orientado por Marin Alsop, Arvo Volmer, Giancarlo Guerrero e Alexander Libreich no Festival Internacional de Inverno de Campos do Jordão. Pelo Prêmio de Regência recebido no festival, atuou como regente assistente da Osesp na temporada 2018. José Soares foi aluno do Laboratório de Regência da Filarmônica e convidado pelo maestro Fabio Mechetti a reger um dos Concertos para a Juventude da temporada 2019. Dirigiu a Osesp, a New Japan Philharmonic, Sinfônica de Hiroshima e Filarmônica de Nagoya, no Japão. Em 2024, conduziu a Orquestra de Câmara de Curitiba, a Sinfônica da Universidade Estadual de Londrina, retornou à Osesp e à Sinfônica Jovem de São Paulo, e tem concertos agendados com a Sinfônica Jovem do Rio de Janeiro e a Sinfônica do Paraná, junto ao Balé do Teatro Guaíra.

Programa de Concerto

A composição de O rapto do serralho (1782) coincidiu com o casamento de Mozart e Constanze (nome da heroína da ópera) Weber e o estabelecimento definitivo do compositor em Viena. Sintomaticamente, ele optou por um Singspiel – gênero dramático-musical tipicamente germânico, alternando o diálogo falado com o canto –, espetáculo de grande apelo popular. Durante toda a vida de Mozart, O rapto do serralho foi seu maior sucesso operístico. Resistiu, inclusive, a inúmeras intrigas de rivais invejosos. Sobre a partitura, o imperador Josef II fez seu famoso comentário: “Bela demais para os nossos ouvidos, meu caro Mozart, e com notas em demasia”. Ao que Mozart retrucou: “Exatamente tantas quantas são necessárias, Majestade”.

Entre os muitos textos literários que lhe serviram de inspiração, Tchaikovsky se comovia particularmente com a estória de Romeu e Julieta, a obra mais popular de Shakespeare. Para escrevê-la, em versos de um lirismo inigualável, o grande escritor seguiu fielmente o enredo de uma peça de Artur Brooke, publicada em 1562. Mas enquanto a versão moralista desse autor atribui o trágico desenlace da história ao fato dos jovens amantes desobedecerem à vontade de seus pais, Shakespeare desloca o foco narrativo para o ódio entre as famílias rivais, transformando os namorados em vítimas de um destino cruel. Já nas palavras do Prólogo, com a afirmativa de que as estrelas fizeram nascer “um par de amantes desditosos”, o Destino torna-se protagonista da tragédia. Em sua Abertura-Fantasia, Tchaikovsky não se propõe a ilustrar ou seguir a narrativa de toda a peça de Shakespeare. Preferiu evocar a tragédia, fundamentando sua composição em três temas que retratam: o frade Lourenço; a guerra entre os Montéquio e os Capuleto; e o amor dos jovens amantes. O uso desses três temas permite uma ampliação da forma sonata, com uma prodigiosa riqueza de ideias.

22 jun 2025
domingo, 11h00

Sala Minas Gerais
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