Clémence Boinot apaixonou-se pela harpa aos cinco anos e iniciou os estudos do instrumento sob orientação de Isabelle Lagors em sua cidade natal, Cergy-Pontoise, na França. Aos vinte anos, ingressou na Haute École de Musique de Genebra e, orientada por Florence Sitruk, concluiu o bacharelado em 2013. Possui mestrado em Pedagogia e em Performance Solo. Paralelamente aos estudos, realizou música de câmara e foi membro-fundadora do grupo Ensemble Caravelle, premiado na categoria Music and Stage Art pelas Universidades de Alta Especialização do Oeste da Suíça. Clémence apresentou-se em muitas salas de concerto, desde novos espaços, como Sala Santa Cecilia em Roma, Opera di Firenze, Philharmonie de Paris e Sala Minas Gerais; salas tradicionais como Theatro Municipal do Rio, Victoria Hall de Genebra e Abadia de Romainmôtier; e em espaços atípicos transformados, como um estábulo, uma usina e um abrigo antiaéreo. Ingressou na Filarmônica em 2017, como Harpista Principal. Em 2020, teve a possibilidade de retomar suas atividades como professora, parte fundamental da sua prática musical, participando da Academia Virtual Filarmônica, e, em 2021, como mentora da Academia Filarmônica.